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Cyberpunk 2077: caos e redenção como negócio, marketing e jogo

Por dentro do hype, da queda e da retomada da CD Projekt Red

Eu joguei Cyberpunk 2077 esses dias. Muito.

Por “joguei”, entenda-se: zerei. 

Terminei todos os finais possíveis (são sete e mais um secreto), incluindo a expansão Phantom Liberty, fiz todas as missões possíveis, e neste final de semana eu “platinei”, que é quando você oficialmente pega todos os troféus possíveis e não tem nada mais a fazer.

São mais de 190 horas de jogo desde dezembro (sim, eu não durmo e passo a madrugada nisso - e ainda vou dobrar esse número). 

Motivo de comemoração de domingo: a platina veio

Fiquei imerso no universo de Night City - ao passo de ativar aquela parte do meu cérebro (fãs de Mr. Robot vão pegar o easter egg). 

Aquela parte curiosa, que sempre pensa como as coisas funcionam.

Temos quatro grandes atos.

  • Primeiro, é um case de sucesso no hype pre-lançamento.

  • Depois é um case de fracasso com as expectativas frustradas e jogo quebrado.

  • A companhia tem que mudar radicalmente a forma de trabalhar

  • Por fim, fecha um ciclo de redenção com um arco do herói tão legal (e menos sangrento) que a de V, o nosso protagonista.

Antes, caso você tenha perdido:

👀 TL;DR - Um resumo da edição de hoje

✍️ Tempo para pesquisar e escrever: 6 horas
🎮 Tempo de jogo: 190 horas
Tempo de leitura: 9 minutos

(Todos os intertítulos são missões ou referências do jogo)

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