Dessa vez sentamos para falar de um tema que, na teoria, todo mundo “já domina”: copywriting. A conversa começa pela pergunta simples (“por que ter uma boa copy ainda é tão importante?”) e rapidamente entra em terreno mais incômodo: a diferença entre escrever bem e escrever para vender, a centralidade da promessa e o quanto audiência + contexto pesam mais do que qualquer “gatilho mental”.

Ao longo do episódio, questionamos porque tanta copy B2B soa igual, brigamos com regras bem consolidadas como "venda benefícios, não funcionalidades” e trazemos casos práticos para ilustrar cada ponto.

Perguntamos o que faz uma copy boa, o que mata uma copy promissora e como um líder de marketing deveria olhar para texto hoje.

Por onde começa uma copy que vende?

Sem entender quem você está tentando mover, onde essa pessoa está (literal e mentalmente) e qual decisão ela está tomando, todo o resto vira tiro no escuro com frase bonita.

O episódio mostra isso com exemplos bem concretos, do clássico erro de Ogilvy usando a palavra “obsoleto” ao simples temaki de R$ 19 no elevador.

O recado para quem é sênior é duro: a maioria está escrevendo para a sua cabeça — não para o mercado.

"A boa copy começa antes de você pôr a primeira palavra, a primeira letra no papel.”

O mantra “não venda a furadeira, venda o buraco na parede” está ferrando um monte de gente

O mercado levou o conceito ao extremo e começou a vender abstrações desligadas da realidade do produto.

De um lado, você tem o feature-centrismo idiota (“18.000 rotações por minuto”) que só o time de produto liga; do outro, a promessa genérica mística (“aumente sua receita”, “libere o potencial da sua equipe”, “project powerhouse”) que ninguém acredita e ninguém associa a uma solução específica.

O episódio propõe o meio-termo que realmente funciona: capacidade ancorada em caso de uso concreto. O ponto é: promessa forte não é poesia; é uma frase que qualquer cliente repetiria em voz alta para explicar por que aquilo faz sentido.

"Tecnicamente falando, a primeira coisa que você tem que acertar é a promessa que você vai fazer quando começar a escrever.”

Como usar gatilhos, prova social e linguagem específica sem cair no bingo do “método revolucionário”?

O episódio tira os gatilhos mentais da caixa de “truques de persuasão” e devolve para o lugar certo: técnica de arquitetura de argumento.

Decretamos guerra aberta a hipérboles e jargão vazio: “solução completa, inovadora e disruptiva”, “método revolucionário”, “estudos comprovam…”.

Copy forte vive de especificidade: números, contextos, linguagem real de cliente. O resto é espuma para parecer inteligente.

“Eu olho para uma copy e ela tem hipérboles, ela é uma copy ruim. Pronto, ela é fraca. Ela precisa ser refeita."

Edições e referências que complementam esse episódio:

Qual a nota dessa edição?

(pessoas educadas respondem)

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